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Dez (quase) amores

Segunda-feira, dia de Beco e no caminho sempre tem uma FNAC: a perdição! Não poderei passar reto sem comprar pelo menos um livro e não foi preciso fazer uma procura muito grande, ele simplesmente apareceu na minha frente no setor errado, já com a orelha virada. Dez (quase) amores, da Cláudia Tajes é um daqueles livros que não me chamaria atenção… porém, a descrição me deixou em choque: É pra mim!

“O homem dos seus sonhos não cometeria a deselegância de se chamar Bejair ou usar alpargatas. Você morreria antes de pensar em ser infiel. Não passa pela sua cabeça namorar alguém que você não goste. E homem casado, nem pintado de ouro. Mais baixeza que isso, só participar de suruba.”

O livro é uma sessão terapêutica, tive que devorá-lo no mesmo dia. Narra a vida amorosa de Maria Ana, personagem sensível que sonha com todo aquele conto de fadas, mas enquanto não dá certo, se diverte e vai pra próxima. Típica mulher contemporânea desta modernidade líquida.

São dez contos estilo comédia romântica, com muito mais comédia que romance.  É hilário! É uma narração leve que transforma dramas, que com certeza você também vai se identificar, em riso. Cada conto é um novo grande amor, por um príncipe inusitado (vai desde um médico a um papai-noel) que se transforma em coração partido e se regenera.

“Desesperada sim, pero sin perder la ternura jamás”